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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Grande JP tem maior quantidade de chuva no 1º semestre; 121 açudes do interior estão secando

Algumas cidades do interior da Paraíba também tiveram bons índices pluviométricos, mas apenas três açudes estão sangrando e 121 estão reservas baixas

Cidades | Em 13/07/15 às 18h34, atualizado em 13/07/15 às 18h44 | Por Redação
Portal Correio
Alhandra e JP têm mais chuvas
A cidade de Alhandra, na Grande João Pessoa, foi o município paraibano onde mais choveu de janeiro a junho deste ano. Segundo a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), foram registrados 1.074,8 milímetros de chuva. João Pessoa teve o segundo maior índice pluviométrico, com 961,2 milímetros. Enquanto isso, a situação no interior da Paraíba continua difícil; são 121 açudes que estão com problemas nas reservas, conforme a Aesa.



De modo geral, as cidades onde foram anotados os indicadores mais significativos, entre janeiro e junho, estão localizadas no Litoral. “Mas também podemos encontrar municípios com índices em torno dos 700 milímetros no Sertão. Já o Cariri permaneceu como a região responsável pelos menores totais acumulados, com valores entre 50 e 200mm”, observou a meteorologista Carmem Becker em texto publicado no Informe Hidroclimático da Aesa.

O informativo destaca ainda que, além de Alhandra e João Pessoa, integram o ranking das dez cidades onde mais choveu no primeiro semestre: Mataraca (909,9mm), Capim (843,8mm), Cabedelo (780,9mm), Rio Tinto (779,6mm), Mamanguape (719,7mm), Cruz do Espírito Santo (717,6mm), Sousa (701,8mm) e Carrapateira (667,5mm).

“As chuvas registradas no mês foram provocadas, principalmente, pelo transporte de umidade causado pelos ventos oceânicos. No setor semiárido, como o período mais favorável às chuvas já se encerrou, apenas eventos rápidos e pontuais foram registrados, não vindo, desta forma, a contribuir ao aporte hídrico dos açudes”, acrescentou Becker.

Dos 124 reservatórios monitorados pela Aesa, três estão sangrando, 44 estão com mais de 20% da capacidade, 37 têm menos de 20% e 40 estão em situação crítica (com menos de 20%).

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