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quarta-feira, 11 de março de 2015

Professores de JP começam greve na segunda e devem deixar 60 mil sem aulas

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município (Sintem), Daniel de Assis, a Prefeitura de João Pessoa ainda não teria apresentado nenhuma proposta para reverter o quadro

Cidades | Em 11/03/15 às 17h29, atualizado em 11/03/15 às 18h24 | Por Alisson Correia com informações de Fábio Cardoso (Jornal Correio da Paraíba)
Divulgação/Sintem-JP
Professores decidiram pela greve em assembleia
Os professores da rede municipal de ensino de João Pessoa confirmaram nesta quarta-feira (11) que vão paralisar as atividades por tempo indeterminado a partir de segunda-feira (16). Eles decidiram pela greve durante assembleia da categoria no Auditório da Federação Espírita da Capital.

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Além da reunião, os professores municipais já vêm promovendo pausas nas atividades desde segunda-feira (9). Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município (Sintem), Daniel de Assis, a Prefeitura de João Pessoa ainda não teria apresentado nenhuma proposta para reverter o quadro.

Os professores reivindicam reajuste de 16%, retroativo a janeiro, para ativos e aposentados e atualização do pagamento do piso salarial nacional para os professores prestadores de serviço (PS), reajuste no mesmo percentual na data base para os funcionários da educação e modificações do Plano de Cargos Carreiras e Remuneração (PCCR), dentre elas a garantia do afastamento para cursar pós-graduação sem perdas, com ampliação do tempo das licenças e a progressão funcional para quem está em estágio probatório.

Conforme o Sintem-JP, 95 escolas e 34 Centros de Referência em Educação Infantil (Creis) não vão funcionar, deixando 60 mil alunos sem aulas por tempo indeterminado.
A Secretaria de Educação do Município foi procurada pelo Portal Correio para tratar sobre o assunto, mas os telefones não foram atendidos. 

Por meio de nota, a Secretaria de Educação e Cultura informou que tem uma negociação em andamento com os professores e servidores das escolas municipais. Segundo a nota, durante a negociação, foram ouvidas as solicitações dos professores e deve haver uma reunião entre a prefeitura e a categoria na sexta-feira (13) para resolver o impasse.

De acordo com a nota divulgada, a campanha dos professores "veio no momento em que o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), do Governo Federal, sofreu redução de 4,2%".

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