Mãe de jovem violentada e morta pelo condenado diz que está com medo.
Segundo a Seap, homem continua foragido.
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“Eu não acredito que ninguém mais durma tranquilo", desabafa Angineide Pereira de Macedo, mãe de uma das vítimas do preso que fugiu em Campina Grande na quinta-feira (3). O homem condenado por ter violentado e matado a filha de Angineide continuava foragido até as 9h deste sábado (5).
Segundo informações da própria diretoria do presídio, o homem pulou o muro de mais cinco metros da Penitenciária Padrão de Campina Grande e chegou a ser visto pelos agentes penitenciários, que não evitaram a fuga. “Estamos instalando uma sindicância e abrindo um inquériro para apurar as responsabilidades. Alguém deve ter facilitado essa fuga”, acredita o Secretário de Administração Penitenciária, Walber Virgolino.
Sobre o medo, Angineide acredita que atinge toda a comunidade onde ela mora, em Queimadas. "Não sou só eu. Acredito que todas as mulheres se preocupam”, diz a mãe. Ela conta que antes era difícil, mas a família sabia que ele estava preso e não tinha tanta preocupação. Mas agora a coisa mudou. “Eu não temo nem por mim: parte da minha vida levaram quando levaram a minha filha”, revela.
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Um grupo de pessoas solidárias à família formou o chamado Comitê Ana Alice para cobrar providências em relação ao caso. “Ele estava preso e, até onde nós sabemos, dispunha de algumas regalias, algo que a gente precisa também exigir apuração”, denuncia o advogado do comitê, José Ricardo Pereira. O diretor do presídio informou que o preso trabalhava na cozinha e, por isso, tinha livre circulação no local.
O preso que fugiu havia sido preso em novembro de 2012, suspeito de violentar e assassinar a estudante Ana Alice Macedo Valentim, de 16 anos, quando ela voltava da escola na cidade deQueimadas, no Agreste paraibano. Ela desapareceu em setembro do mesmo ano. O preso também foi indicado pela polícia como suspeito de ter estuprado uma jovem de 18 anos e tentado estuprar uma mulher de 40 anos.
Relembre o caso
Na época, a polícia explicou que conseguiu chegar até o suspeito após cruzar informações do caso de Ana alice com uma queixa de tentativa de estupro feita por uma mulher no município de Caturité. Ela afirmou à polícia que o agressor desistiu do estupro após perceber que ela estava menstruada, e a abandonou em uma vala.
Na época, a polícia explicou que conseguiu chegar até o suspeito após cruzar informações do caso de Ana alice com uma queixa de tentativa de estupro feita por uma mulher no município de Caturité. Ela afirmou à polícia que o agressor desistiu do estupro após perceber que ela estava menstruada, e a abandonou em uma vala.
Segundo a Polícia Militar, o estupro e morte da adolescente teriam sido premeditados e Leônio havia acompanhado a rotina da estudante durante uma semana. O suspeito, em depoimento à polícia, disse que matou a estudante após temer ser pego. Ele também confirmou que espancou Ana Alice com o cano de uma espingarda calibre 12 e a enterrou na fazenda em que trabalhava. O delegado do caso tratou Leônio Barbosa como maníaco sexual.
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